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O ciclo de três sessões de auscultação promovidas pela ARTE, no âmbito da Estratégia Digital Nacional e do Plano de Ação 2025-2026, dedicadas à Iniciativa 12.3 – "Definição de um plano de desenvolvimento de infraestrutura de cloud soberana" terminou, no dia 20 de novembro, em Guimarães.

As sessões reuniram entidades da Administração Pública central, regional e local, permitindo recolher contributos sobre cenários de adoção de soluções de cloud soberana em Portugal.

A cloud soberana assume um papel central na soberania digital europeia ao garantir que dados e serviços críticos são operados em infraestruturas seguras e reguladas segundo os valores da União Europeia. Num contexto de forte dependência tecnológica externa, o país procura um modelo de maior autonomia e resiliência digital, beneficiando de contributos que reflitam necessidades e maturidades distintas entre diferentes níveis da Administração.

As sessões decorreram no dia 28 de outubro, em Faro, 29 de outubro, em Lisboa, e terminaram a 20 de novembro, nas instalações da UNU-EGOV, em Guimarães. A participação de entidades com responsabilidades operacionais diversas permitiu identificar desafios comuns, especificidades regionais e oportunidades de alinhamento estratégico, constituindo uma base sólida para a elaboração do plano nacional que orientará o futuro modelo de cloud soberana para a Administração Pública.